LC (Comprimento característico)
Uma das maiores dificuldades minha quando o assunto é trocador de calor é dimensionar o LC.
Cada caso é um caso,um erro e todo o calculo está perdido.
Bem.. lá vai algumas regras que conheço:
Quando o assunto é convecção natural o LC deve ser calculado antes do Grashof, e a regra ai vai depender da geometria do material, normalmente é necessário consultar uma tabela:
que informa:
se placa vertical o LC = altura
se placa inclinada o LC vai ser o comprimento (a mair dimensão)
se placa horizontal o LC é = área / perímetro
se cilindro vertical LC = altura (mas se o diâmetro for muito grande em ralação a altura, tem que considerar como placa)
se cilindro horizontal LC = Diâmetro
Para Nusseltl o LC vai ser o mesmo utilizado no Grashof (ou seja em convecção natural)
mas os problemas não acabam por ai... porque se o assunto for convecção forçada, ai já se tem um monte de LC a mais...
Para o Nusseltl em convecção forçada tem que analisar:
esfera o LC é o diâmetro
cilindro em fluxo cruzado, o LC é o diâmetro
para escoamento interno é o LC= diâmetro
Geometria plana, o LC é o maior comprimento
Para Reynolds a regra é a mesma de Nusseltl (menos uma para decorar)
no entanto para Biot:
para superfícies planas: o Lc = espessura / 2
para formas cilíndricas o Lc = vai vir de uma razão entre volume e a área de troca de calor, ainda se faz necessário analisar se submerso ou não, por que se submerso terá que somar as áreas frontal e lateral do cilindro
Agora para esfera o LC é = Raio/3
Para Fourier é igual a do Biot, mas a regra tem uma exceção para tubos longos! porque ai neste caso o Lc = raio ^2
é complicado... mas sem isto o cálculo sai totalmente errado..
Faltou dizer o Lc mais utilizado, para Biot menores que 0,1 é LC = V/A , logo dai se acha outras simplificações de se chegar ao Lc.
ResponderExcluirSendo A a área de troca de calor e V o volume